Pelo segundo dia consecutivo, a fusão entre Itaú e Unibanco impulsiona os negócios no mercado acionário brasileiro. Os investidores também aguardam o resultado das eleições presidenciais nos Estados Unidos, que indicará a pessoa responsável por administrar a pior crise financeira dos últimos tempos. Há pouco, o índice acionário da BM&FBovespa apresentava valorização de 4,59%, aos 40.005 pontos. O giro financeiro estava em R$ 2,33 bilhões.
A fusão, anunciada ontem, entre Itaú e Unibanco mantém o bom humor dos investidores, que também aproveitam a ausência de notícias negativas relevantes para adquirir ativos de risco. Há pouco, as ações preferenciais do Itaú avançavam 9,48%, enquanto que as units do Unibanco sobem 8,48%.
E por falar em Itaú, a instituição financeira ratificou seus resultados trimestrais não-auditados, anunciados na última semana. O banco reportou lucro líquido R$ 1,84 bilhão no terceiro trimestre deste ano, ante R$ 2,42 bilhões em igual período do ano anterior. Este resultado representa uma queda de 23,9%. Já nos nove primeiros meses, o banco registrou ganhos de R$ 5,93 bilhões, ao passo que na mesma época de 2007, o lucro foi de R$ 6,44 bilhões.
Falando em Juros bancário
Tratando-se de taxas juros,principalmente no Brasil,não podemos esquecer o quanto são altas. A diversificação do setor bancário com a entrada de bancos estrangeiros não impôs uma queda reativa á concorrência, mas agregou-se ao "sistema brasileiro" diante da possibilidade de auferir lucros exorbitantes .
No meio dessa crise, a situação do crédito ficou tão ruim que os bancos pararam de fazer a sua principal função que é emprestar dinheiro. O que eles fazem agora é muito mais formar trincheiras atrás de muita liquidez.
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